Composta pelos cantores e compositores Cristiano e Carlos César,
falecido em 2002. Ambos naturais de São Paulo. A dupla foi formada no
final da década de 1970, quando os dois começaram a cantar juntos em
reunião de amigos e constataram que possuíam uma harmonia muito boa.
Antes mesmo de gravar o primeiro disco, a
dupla já fazia sucesso e assinou um contrato com Governo do Estado de
São Paulo que durou até o ano de 1982, pelo qual percorreram o interior
paulista, apresentando-se em diversas cidades. Gravaram seu primeiro
disco em 1981 pelo selo Brasil Rural, o LP "Cawboys
andarilhos" no qual registraram as músicas "O vai e vem do carreiro" e
"Berrante de ouro", de Carlos César e José Fortuna, que logo se tornaram
clássicos da música sertaneja; "Mundo de dor", de Carlos César;
"Cavalinho de pau", de Amaraí e Clóvis Brunelli; "Boiadeiro errante", de
Teddy Vieira; "Menina da favela", de Carlos César e Morgado;
"Cachoeira", de Jaime Sandoval e José Homero e "Pássaro tiuí", de
Ritanguá, Carlos César e Paulo Roberto Aiello, além de versões de
sucessos latinos como "Mercedita", de Belmonte para composição de Ramon
Sixto Rios e "Tu solo tu", de J. A. Gimenes, versão de Carlos César.
No mesmo ano, a
dupla participou, juntamente com outros artistas, do LP "Brasil
sertanejo", do selo Brasil Rural, interpretando as músicas "Natal
sertanejo", de Carlos Cézar e José Fortuna, e "Noite Feliz (Silent
Night)" em versão de José Fortuna e Carlos Cézar. Em 1982, ainda pelo
selo Brasil Rural, foi lançado o LP "O forasteiro", com música título de
Carlos César, José Fortuna e Virgínia Kheer, disco no qual também
interpretaram "Escola de peão", de Carlos César e José Fortuna; "Coração
sem coração", de Carlos César; "Moça caminhoneira", de Carlos César e
José Fortuna; "Mundo velho sem porteira", de Carlos César, Osvaldo
Bettio e Milton Nellis, e "Velha canoa", de Crisostomo e Belmonte, entre
outras. Ainda em 1982, a
dupla participou de duas coletâneas. Na primeira, o LP "O som do sertão
em FM", pelo selo Brasil Rural, foram incluídas as músicas "Berrante de
ouro", de Carlos César e José Fortuna; "Mercedita", de Ramon Sixto Rios
e Belmonte; "O homem e a natureza", de Hedy West e José Fortuna, e
"Cachoeira", de Jaime Sandoval e José Homero.
No outro disco, o LP "Meu pedacinho de chão"
lançado pela Som Livre, e que contou com as participações, entre
outras, das duplas Pena Branca e Xavantinho, Léo Canhoto e Robertinho,
César e Paulinho, e Chico Rey e Paraná, foi incluída a gravação "Vai e
vem do carreiro". Em 1983, participaram de outra coletânea, "Paraíso
sertanejo", da Veleiro/CBS com a música "Moça Caminhoneira". Esse disco
contou entre outras, com as participações das duplas Milionário e José
Rico, Juliano e Jardel, Pedro e Paulo, Dino Franco e Mouraí, Praião e
Prainha, Irmãs Freitas e Voninho, e Pena Branca e Xavantinho.
Em 1984, pela gravadora Continental, a dupla
lançou o LP "O filho do caminhoneiro", música título de Carlos Cézar e
Sebastião Ferreira da Silva, no qual cantaram as músicas "Boiadeiro
mentiroso", de Cristiano e Carlos Cézar; "Que será será", uma versão de
Nadir Corte Real para a música "Whatever will be will be", de Jay
Livingston e Ray Evans; "Lembrança", de José Fortuna; "Alma de cigarra",
de Carlos Cézar e Paulo Gaúcho; "Começo do fim", de Cristiano e Aida
dos Santos; "Amor na relva", de Cristiano e José Raimundo; "Que pobre
tão rico", de Carlos Cézar e Waldemar de Freitas Assunção; "Vaqueiro
velho (A vida de Taf)", de Téo Azevedo e Thais de Almeida e "Ídolo
-Tributo a Elvis Presley", de Carlos Cézar e Djalma Chaves. Nessa época,
a dupla encontrava-se em pleno sucesso, tendo participado de quatro
coletâneas de sucesso sertanejos: "A grande parada sertaneja - Volume
3", da Chantecler, da qual participaram entre outras, as duplas
Milionário e José Rico, Irmãs Freitas, Irmãs Galvão, e Matogrosso e
Mathias. Nesse disco interpretaram a clássica moda-de-viola "Os três
boiadeiros", de Anacleto Rosas Júnior.
Já na coletânea "A grande parada sertaneja -
Volume 4", também da Chantecler, que contou entre outras com as duplas
Tião Carreiro e Pardinho, Duo Ciriema e Duduca e Dalvan, interpretaram a
moda "Moça caminhoneira", de Carlos Cézar e José Fortuna; em "O melhor
da música sertaneja", da gravadora Fermata, interpretaram a clássica
moda-de-viola "Boiadeiro errante", de Teddy Vieira. Finalmente na
coletânea "Especial sertanejo - Volume 2", do selo Seta, que contou com
nomes como Milionário e José Rico, Duduca e Dalvan, Léo Canhoto e
Robertinho, Almir Rogério, Suzamar, Marcelo Costa, e Chrystian e Ralf,
interpretaram a toada "Expresso boiadeiro", de Carlos Cézar e José
Fortuna.
Em 1985, a
dupla lançou pela Continental o LP "Pedra 90", música título de Carlos
César. O disco contou ainda com outras composições da dupla como
"Caixinha de Ciúmes", de José Fortuna e Carlos César; "Existe alguém pra
mim" e "Cara e coragem", de Carlos Cézar e Virgínia Kheer; "Tanta água
tanta sede", de Carlos Cézar e Cristiano; "Os cowboys andarilhos", de
Carlos Cézar e Paulo Lobo; "Grito aberto (Yo soy Purahei)", de Maurício
Cardozo Ocampo, com versão de Carlos Cézar, e "Vidinha", de Cristiano,
além de "O caminhoneiro", de Jack, e "Retalhos de amor", de José
Fortuna. No ano seguinte, tomaram parte da coletânea "Especial sertanejo
- Volume 5" da Chantecler, juntamente com artistas como Dalvan,
Matogrosso e Mathias, Cleyton e Cristiane, Ataide e Alexandre, Irmãs
Barbosa, Lourenço e Lourival, Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e
José Rico, Roberta Miranda, Chrystian e Ralf, Irmãs Galvão, César e
Paulinho, e Marcelo Costa. Nesse disco cantaram a toada "Pedra 90", de
Carlos César. Em 1988, pela Continental, foi lançado outro LP, dessa vez
com o nome da dupla no qual gravaram novas composições deles mesmos
como "Pro que der e vier", de Carlos César e Sebastião Ferreira da
Silva; "Luzes e espelhos", de Carlos César e Wally; "Momento do adeus",
de Carlos César e Virgínia Kheer; "Noite do esquecimento (En la
ventana)", de R. S. Campo e T. Cocomarola, com versão de Carlos César e
Virgínia Kheer; "Misto quente", de Virgínia Kheer e Cristiano, e "É
fácil dizer adeus", de Cristiano, além de composições de autores que
naquele momento começavam a se destacar no universo sertanejo como
"Blefe", de Joel Marques; "Prisão", de César Augusto; "Agarrados", de
Joel Marques e Carlos Franco; "A primeira vez", de Fátima Leão, e também
a música "Diga pra mim", da consagrada compositora Martinha, que se
destacara durante a jovem guarda, parceria dela com Iranfe. Em 1989,
lançaram, pela RGE, aquele que seria o último disco da dupla.
Desse disco fizeram parte as músicas "Moça
do carro de boi", de Carlos César e José Fortuna, com participação
especial de Marlene Fortuna, viúva de José Fortuna; "O Rei da estrada",
de Carlos César e Virgínia Kheer, e "Manhã sem aurora", de Carlos César e
José Fortuna, além de outras como "Lua e flor", de Oswaldo Montenegro,
"O menino da gaita" "El chico de la armonica", de Fernando Arbex em
versão de Sergio Reis; "A volta do boiadeiro", de Teddy Vieira; "Vai meu
carro velho vai", de Juraci e Marcito, e "O chalé de madeira", de
Leonardo. No mesmo ano, a dupla apareceu em duas coletâneas "Parada
country sertaneja", da Chantecler, com a música "Doces memórias", e no
LP "Som Brasil", da Som Livre, relativo ao programa homônimo apresentado
pela TV Globo, no qual cantaram a música "Lua e flor", de Oswaldo
Montenegro. Em pouco mais de dez anos de carreira, a dupla gravou sete
discos de carreira e participou de sete coletâneas tendo lançado discos
pelas gravadoras Continental, Chantecler, Brasil Rural, RGE, e Som
Livre, além de fazer apresentações em programas de Rádio e Televisão
como "Viola minha viola", "Som Brasil" e outros, além de shows em feiras
agropecuárias, festas de rodeio e outros eventos, deixando seu nome
marcado na história da música sertaneja. Ficou conhecida com "A Nova
Maravilha Sertaneja" devido ao modo de interpretar, a instrumentação e o
repertório, com visual bastante original e inovador.
Fonte: http://cristianocesar.blogspot.com.br
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Carlos Cezar e Cristiano
Universo em Canção on domingo, 27 de dezembro de 2015 | 23:51
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Desde que os vi pela primeira vez no programa viola minha viola na cultura em meados de 1980, amei e curti esta dupla incrivelmente afinada, de um carisma inacreditável, vi apresentações inesquecíveis...uma pena Carlos César ...e então onde anda este rouxinol Cristiano???Quero continuar a ouvir seu canto....Tem gravado? Vi as postagens do youtube, matei um pouco a saudade.
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