Assim como suas filhas, as gêmeas
Natanna e Tuanny (da Nova Turma do Balão Mágico), a
cantora Adriana também começou a cantar muito jovem. Com apenas
13 anos, emplacou seu primeiro sucesso “Vesti Azul”, em 1969,
que já havia sido gravada por Wilson Simonal. Mas foi a versão
cantada pela adolescente loirinha e tímida que estourou, fazendo
Adriana vender 380 mil cópias.
A mãe, vedete de teatro de revista, não queria
saber da filha cantando nos palcos ao lado dos artistas da
Pilantragem, movimento que veio logo após a Jovem Guarda. Mas
Adriana, que levou a nota máxima, cinco, do jurado mais temido
da época, José Fernandes, só tinha uma certeza: gostava de
cantar e, apesar da timidez, seguiu em frente com a carreira.
“Eu só me apresentava de tarde, porque era menor
de idade. Ou então nos programas de televisão, como Chacrinha e
Flávio Cavalcanti”, contou a cantora ao EGO.
Seu carisma lhe rendeu o título de Rainha Hippie na TV Tupi,
chegando a ser capa da revista “O Cruzeiro” em 1973.
Graças ao sucesso de vendas, Adriana foi contratada pela
gravadora Odeon e começou sua carreira romântica com a música “O
que me importa”, que depois seria regravada por Tim Maia e
Marisa Monte. Em 1978, foi escolhida como a melhor intérprete e
compositora com a canção “O Cara”, no festival de Mar Del Plata,
na Argentina.
Nos anos 80, muitos de seus hits românticos
viraram tema de novela, como “I love you baby (Te amar é tão
bom)” e “Combinado Assim”. Virou figurinha fácil no “Cassino do
Chacrinha”, algo que ela confessa não ter sido fácil. “Morro de
vergonha de dar entrevistas e me apresentar na TV”.
Durante os shows, Adriana admite que também fica nervosa, mas só
durante a primeira música. “Isso acontece desde a primeira vez
em que subi em um palco. O dia em que eu perder a emoção de
cantar a primeira música em um show, é que a paixão acabou. Mas
isso não vai acontecer, porque música é a minha vida.”
Seu último CD, “Adriana 14 sucessos”, reúne as
canções mais tocadas de sua carreira, aquelas que seus fieis
seguidores, até mesmo os mais jovens, sabem de cor. “Fico feliz
com os fãs jovens. Isso renova, dá forças para prosseguir”, diz
Adriana, que se apresenta com o marido, Marcio Monteiro, na
guitarra, e as filhas como backing vocals.
E apesar de os fãs exigirem sempre os mesmos hits
a cada show, Adriana não se importa. “Mesmo tendo cantado uma
mesma música milhões de vezes, sempre canto de uma maneira
diferente, sempre me emociono. Quando eu começo a cantar, eu viajo...”
Fonte: EGO
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